Fernando de Noronha: tudo sobre este paraíso com crianças

Finalmente fomos conhecer o paraíso Fernando de Noronha, em Pernambuco. Realmente o lugar é amor à primeira vista, já no primeiro dia nos apaixonamos – ficamos três dias ao todo. Sem dúvida, o destino está na disputa pelo topo da lista dos mais incríveis do mundo, como Tailândia, Maldivas, Grécia, Nova Zelândia, México, Cuba, Costa Rica, Ilhas Mauricio e Colômbia. 

Fernando de Noronha

Como muitos sabem, há algumas particularidades para visitar Noronha, entre elas o pagamento da Taxa de Preservação Ambiental para a entrada na ilha – o ideal é pagar antes, pelo site, para agilizar. O valor é R$388,64 por pessoa, inclusive crianças. 

Também é necessário comprar ingresso do Parque Nacional Marinho para acessar muitas das praias e agendar trilhas (com antecedência) no ICMBIO. O custo é de R$179,00 por pessoa, e crianças até 12 anos não pagam. 

Para escolher a melhor época para ir, de julho a fevereiro é sol e sem chuvas, de março a junho tem chuvas e é nublado, janeiro e fevereiro tem grandes ondas, ideais para a prática de surf, e agosto e setembro é quando o mar está mais calmo, mais ideal para banho e snorkel. 

Ah, Noronha também tem um fuso horário de uma hora a mais em relação ao horário de Brasília. 

Para chegar a Noronha, partimos de São Paulo rumo a Recife, em um voo de três horas. De lá, pegamos mais um voo para a ilha, com duração de uma hora e meia. Há também a opção de ir por Natal, no Rio Grande do Norte.

Ficamos hospedados na Pousada do Vale Noronha, que fica na Vila dos Remédios (centrinho) e a menos de sete minutos a pé da praia do Cachorro. Tem piscina, atendimento e comida excepcionais, restaurante aberto o dia todo, transfer gratuito do aeroporto e concierge para ajudar com os passeios. Ficamos no quarto família, com opção de solicitar berço. 

Veja também outras opções de hospedagem que aceitam crianças e que têm todas as comodidades para tal em Fernando de Noronha: melhores hotéis para viajar com crianças

Quando reservo algum hotel ou pousada, desde que a Malu era bebê, uso alguns filtros na busca para encontrar as melhores opções para escolher a hospedagem mais adequada para ir com crianças. Entre elas: 

• Piscina: a Malu ama e é um descanso/conforto quando chegamos no hotel de passeios
• Restaurante: praticidade de estar no hotel e poder pedir alimentação a qualquer hora
• Localização: proximidade às atrações que queremos ver
• Para bebês: quando a Malu era bebê também pesquisava por berço e frigobar no quarto (caso tivesse que manter comidinha dela refrigerada)

Mapa da ilha

No nosso primeiro dia fizemos um tour privativo pela ilha. Contratamos o passeio pela Ilhatour, com o guia e biólogo Daniel Oliveira. Visitamos dez atrações ao todo, entre elas a Baia dos Tubarões, o Buraco da Raquel, a Enseada de Caieiras (praia linda e multicolorida), a praia do Porto (dá para fazer snorkel e ver muitos animais), a vista maravilhosa do Morro Dois Irmãos do Forte São Pedro Boldro, a praia Cacimba do Padre, o Mirante e a Baia dos Porcos, a Baia do Sueste (onde teve ataque de tubarões e é proibida para banho), a praia do Leão e a praia do Sancho, eleita a mais linda do mundo. Neste dia, paramos para almoçar no restaurante da Pousada Teju-Açu Noronha.

No segundo dia, fechamos com o concierge da Pousada do Vale Noronha um passeio de Canoa Havaiana na Praia do Porto. 

Também visitamos a praia do Cachorro e aproveitamos a piscina da pousada para relaxar. 

No nosso último dia, fizemos um passeio de barco com Planasub, que é um snorkel numa prancha puxada pelo barco. Aproveitamos também para almoçar no próprio barco, o menu era churrasco com Vaqueiro da Lancha.

Depois, fomos na praia do Meio, no Bar do Meio Noronha, e na praia da Conceição. 

Há ainda outros passeios que não chegamos a fazer, mas que fica a dica: 

• Projeto Tamar – das 9h às 10h, gratuito e com palestras às 19h30
• Trilha Atalaia – percurso curto, precisa agendar no Parque Nacional
• Museu do Tubarão

Fernando de Noronha é um destino bem caro. Tudo na ilha é inflacionado pela logística (500km continente), inclusive custo de vida dos locais. Portanto, a melhor dica aqui é: planeje-se. Afinal, a visita vale cada centavo. 

Mais dicas de viagem

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