Um dos passeios mais incríveis para fazer com crianças em Manaus é o tour fluvial pela Floresta Amazônica. É um percurso de barco pelo rio Negro, que dura cerca de seis horas, e, embora pareça longo, passa super rápido e é encantador para toda a família. É permitido para crianças a partir de 2 anos.
Há várias agências que operam o trajeto – fizemos pela Staff da Amazônia, super seguro e confiável – reserva no site. O barco parte do Mirante Lucia Almeida, que fica em uma zona militar de Manaus, às 9h e retorna às 15h.
- Barco
- Tour
- Tour
A navegação, que por si só já é maravilhosa e mostra toda a exuberância da natureza, passa por vários pontos da Floresta Amazônica, onde dá para conhecer um pouquinho de tudo que reflete a cultura, a beleza, os hábitos e costumes do povo da floresta. Como fomos no começo de junto, época de cheia, o rio estava bem cheio e conseguimos ver os igapós (floresta alagada).
Botos cor de rosa
A primeira parada é em um deck flutuante no meio do rio Negro para nadar com os botos (pago a parte, custa R$ 20 para quem quer entrar no rio e R$ 10 para quem quer somente observar). Tem artesanato para comprar e uma vendinha bem rústica, com bebidas, sorvete, din din (o geladinho/sacolé) e bolo.
- Nado com botos
- Artesanatos
- Boto
- Boto
Como os botos vivem na natureza, precisa ter sorte para conseguir que eles venham comer os peixes oferecidos pelo guia, ou seja, não é garantido ver. Mas tivemos sorte. Além de emocionante, a água do rio é deliciosa, vale a pena só pelo mergulho.
Pesca de Pirarucu
A segunda parada é em uma estação de pirarucu, o peixe enorme da região que chega a pesar 220 kg. Lá, também tem uma vendinha com sorvete, din din, café, água e refrigerante. Por R$ 5 compramos um prato de peixes que podemos amarrar a uma vara como isca e oferecer aos pirarucus, simulando uma pescaria. Não tem anzol, ou seja, não maltrata os animais, é só uma forma de alimentá-los mesmo e sentir a força que eles têm – impressionante!
- Tanques pirarucu
- Pesca Pirarucu
Encontro das Águas
Encontro das águas
Na sequência fomos para o encontro das águas, que é o encontro do rio Negro com o rio Solimões (rio Amazonas). As águas não se misturam por conta da densidade e dos minerais, ficam como água e óleo, e é possível visualizar perfeitamente os dois rios ao mesmo tempo. O barco fica parado alguns minutos para que possamos observar e tirar fotos.
Paramos para almoçar em um restaurante flutuante com um buffet preparado pelos povos nativos, um almoço bem simples, mas gostoso. Para quem gosta de cupuaçu, o suco foi o melhor que tomamos na vida. A refeição está incluída no valor do passeio – somente o que beber é pago à parte.
Trilha pela Floresta Amazônica e Aldeia Indígena
Lá, depois de comer, podemos fazer uma pequena trilha pela Floresta Amazônica, onde vimos a floresta alagada, macaco, o pássaro jaçanã, formigas gigantes, vitória régia, um jacarezinho e até um filhote de sucuri – tudo na natureza.
- Trilha na floresta
- Trilha na floresta
- Trilha na floresta
- Trilha na floresta
- Trilha na floresta
- Trilha na floresta
Nossa última parada foi em uma aldeia indígena, onde pudemos ver um pouco da cultura, gastronomia e rituais, com uma apresentação. Quem quiser, pode fazer pintura no rosto e participar da apresentação por meio de dança com os nativos. Há bastante artesanato para quem quiser comprar e também um bar para comprar água e refrigerante local.
- Aldeia
- Aldeia
- Aldeia
- Aldeia
Dicas importantes: ir de roupa de banco para quem quer nadar com os botos, levar protetor solar e repelente (embora nesta região não haja mosquitos por conta dos minerais e pH do rio, é sempre bom prevenir).
Para quem procura ainda mais dicas de Manaus com crianças, sugerimos o perfil Natureza de Criança, que traz muitas informações bacanas sobre este destino.
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