Como já contei algumas vezes, este período de isolamento social por conta do novo coronavírus, além de desafiador, tem se mostrado muito transformador também. Entre as positivas mudanças que a quarentena trouxe está a retomada de uma paixão antiga: a minha câmera fotográfica manual. 

Em 2009 comprei a câmera manual Nikon D-90 e durante longos anos era meu objeto inseparável. Comprei filtros, lentes, flash e fiz dois cursos. Um deles, na Academia Brasileira de Arte, mais básico, que me ensinou teoria e técnica, como abertura de obturador, velocidade, ISO, foco, luz e sombra.

O outro na Ímã Foto Galeria, com Walter Firmo (que além de um super fotógrafo, é um cara mega do bem e com uma energia incrível), já foi mais artístico, com saídas fotográficas para locais muito legais – que inclusive recomendo muito -, como a avenida Paulista, Paranapiacaba (região metropolitana de São Paulo, onde ver a neblina da manhã na estação ferroviária antiga é imperdível), Embu (também região metropolitana de São Paulo, município colorido e famoso por sua feirinha) e Aparecida do Norte (interior paulista) em pleno dia de Nossa Senhora da Aparecida, 12 de outubro, um passeio emocionante. 

Por muitos anos, foram dezenas de viagens, eventos e registros simples da vida, até que, há quase 3 anos, chegou minha tão esperada Malu. Logo que ela nasceu, usei muito minha câmera manual para fotografá-la. Mas com a loucura de ter um bebê, e com isso uma tonelada de bagagem, acabei deixando de lado minha Nikon em minhas viagens, principalmente pelo peso e por ser mais um volume para carregar. 

Retomei minha paixão. E o melhor, ainda ganhei uma assistente – a Malu, que tem demonstrado também um gosto pela fotografia. 

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