Em Arraial D’ajuda, Bahia, com 6 meses

Como já falei algumas vezes, levamos nossa bebê para viajar pela primeira vez quando ela tinha apenas 40 dias. Foi inclusive o que me motivou a criar o Pezinhos Mundo Afora no Instagram para compartilhar essa e outras vivências com mães e pais que não querem deixar de rodar por aí.

Era Dia dos Pais e resolvi dar de presente para o papai uma estadia em um super hotel para representar nossa primeira aventura em família, já que antes dela nascer viajamos pelos cinco continentes, 27 países e mais de 300 cidades. Essa primeira experiência foi para Porto Feliz, 1h30 de carro da cidade de São Paulo, para o Hotel Fazenda Boa Vista.

A escolha do destino e da hospedagem levou em consideração, claro, as necessidades e o ritmo de uma recém-nascida. Preferi um local pertinho de São Paulo, onde moramos, para o caso de haver qualquer imprevisto. A partir daí, busquei por um hotel família, que tivesse poucos quartos. Escolhi o Hotel Fazenda Boa Vista, que além de preencher os requisitos que procurava, ainda tem acomodações super limpas e arejadas.

Além de uma cartinha de boas-vinda muito fofa e gentil, o quarto estava todo equipado com uma estrutura bem bacana para quem chega com bebês, com kit com trocador, creme antiassadura, óleo, algodão e garrafa térmica, berço, microondas, kit banho e banheira. Tudo foi muito tranquilo e a viagem foi uma delícia – conseguimos curtir muito este momento e ter a certeza que sim, é possível continuar viajando depois dos filhos – mesmo quando são bem pequenininhos.

Depois dessa viagem de carro pertinho de Sampa, com 3 meses ela fez sua 1ª viagem de avião pro Rio, com 4 meses a 1ª internacional para San Francisco (EUA), com 9 meses pra New York, 3 x pra Bahia – com 6, 12 e 15 meses – e, desde então, não paramos mais.

Avião – Primeira viagem internacional

Primeira viagem internacional com 4 meses

Antes de sairmos do Brasil com a bb, fizemos a primeira viagem de avião quando ela tinha três meses. Foi para o Rio de Janeiro, menos de uma hora de voo. Mais uma vez provamos que viajar com a pequena não era nenhum bicho de sete cabeças.

O desafio maior veio quando fomos para San Francisco (EUA) e ela tinha somente quatro meses. A primeira grande viagem internacional ninguém esquece. Confesso que estava tensa só de pensar em enfrentar 10 horas de voo para Dallas para depois ter mais quatro horas de conexão até San Francisco.

Fomos de American Airlines, que não garante a reserva do bercinho a bordo, somente dentro da aeronave consultando os comissários poderíamos solicitar. Por nossa sorte, conseguimos. Ela amou e dormiu o voo todo!

No post Como viajar com com bebês e crianças no avião eu conto todas as minhas descobertas, pesquisas e vivências relacionadas ao tema. De qualquer maneira, destaco algumas dicas preciosas para não passarmos muito perrengue durante longos percursos:

1 – Reserve e pague o extra para ter o Assento Mais, aquele que normalmente é o da primeira fileira depois da classe executiva – somente nesses locais os bercinhos podem ser colocados;

2 – Dê preferência a voos noturnos, pois a chance do bebê capotar é infinitamente maior;

3 – Na hora da decolagem e/ou pouso, dê mamadeira ou o peito para minimizar as dores de ouvido;

4 – Troque a fralda antes de entrar no voo para evitar ter de trocar toda hora durante o trajeto;

5 – Coloque uma roupa bem quentinha nas crianças e leve uma boa manta – nos voos internacionais o ar condicionado é muito forte e o ambiente fica muito gelado.

No voo para Praia da Forte, Bahia, com 14 meses

Alimentação

Com nove meses a bb foi para Nova York. Como toda criança dessa idade, ela já estava comendo frutas, papinhas e algumas preparações sólidas. Depois de San Francisco, quando ela ainda só tomava leite, foi a primeira viagem internacional que fizemos nesse cenário – no Brasil, querendo ou não, temos nossos truques!

Antes de embarcarmos, pesquisei muito sobre papinhas orgânicas prontas em Nova York. Oferecemos a ela a Happy Family, Gerber e Earth’s Best. Ela não gostou de nenhuma. De fato, achei bem sem sabor e bem diferente do que ela estava acostumada. Nem com um incremento no tempero ela aprovou :(.

Resolvemos então partir para as comidas de restaurantes, já que ela tinha começado a comer algumas comidinhas como arroz, quinoa, macarrão. Nas primeiras refeições ela até aceitou, assim como quando dávamos frutas. Mas depois não quis mais saber. Continuamos insistindo, mas sem forçar muito porque acreditamos que alimentação tem que ser algo prazeroso e não traumatizante para criança. Mais relatos sobre a saga da alimentação no post Guia para Alimentação para bebês e crianças em viagens e passeios.

Nessas horas, o jeito é ter paciência e manter a calma. E por falar em leite, em viagens internacionais levem o leite em pó do bebê do Brasil. Nos EUA, por exemplo, não tem o Nan da Nestlé e a criança pode estranhar o gosto de outras marcas. Sempre levo uma quantidade maior para o caso da bebê não se adaptar às comidas locais.

A boa notícia é que ao voltar para casa e para a rotina, tudo entra nos eixos de novo!

Sono do bebê

Nossa bb sempre dormiu muito bem no bebê conforto, cadeirinha e carrinho. Temos família no interior de São Paulo, então desde que ela tem 12 dias quase todo final de semana fazemos um bate e volta. A sonequinha sempre esteve presente, seja durante os passeios no carrinho ou nos trajetos de carro.

Quando fomos para San Francisco, que fica na Califórnia, há uma diferença de fuso horário bem grande – na época eram seis horas a menos do horário de Brasília – ficamos preocupados. Pois não é que ela se adaptou muito mais rápido que nós, os adultos.

Lógico que viajar com filhos não é a mesma coisa que viajar somente em casal. Mas como tudo na vida após filhos, temos que nos adaptar à nova realidade e continuar curtindo a vida. Viagens e passeios são sim possíveis e ainda mais inesquecíveis com nossos pequenos.

❤️

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