Recebo muitos questionamentos sobre como levar leite em pó quando viajar de avião. Se podemos levar na mala de mão, se temos que despachar junto com a bagagem, qual a quantidade permitida, como deve estar a embalagem do produto, entre várias outras coisas. 

Levar leite em pó é permitido sempre. Nas malas de mão é permitido pela Anac levarmos o alimento que será consumido pelo bebê durante o voo, seja ele nacional ou internacional. Os comissários esquentam, inclusive. Em bagagens que serão despachadas, a mesma coisa: em voos nacionais ou internacionais, em embalagens fechadas ou abertas, potes de doses ou seja como for. O mesmo serve para mamadeiras.

Leite em pó e mamadeira em viagens de avião

Leite em pó e mamadeira em viagens de avião

Embora tenha recebido informação na minha última viagem pela AA que a imigração dos Estados Unidos permite somente entrar no país com latas fechadas, nas minhas experiências pra lá, levei no porta leite, embalagem aberta, fechada e nunca tive problema. Mesmo os norte-americanos sendo mais chatos com inspeção de mala, o máximo que aconteceu foi uma revista mais detalhada, num equipamento que eles colocam a lata para confirmar que não é nenhuma outra substância, e fomos liberados rapidamente. Além dos EUA, fomos com leite por todo Brasil, Argentina e México. Em breve Europa.

Importante relatar que também recebi algumas mensagens de pais que tiveram dificuldades com leite em pó na bagagem de mão no Panamá, tiveram inclusive que descartar a lata, apesar de que no site da Copa Airlines (cia aérea panamenha) fale que leite / fórmula de bebê em pó é permitido. Fica um alerta para quem tiver conexão ou como destino final o Panamá, na dúvida leve o mínimo necessário na bagagem de mão e despache na mala a(s) lata(s). 

O mesmo para quando quisermos levar as mamadeiras já com água. Sempre liberadas em voos nacionais e internacionais! Quando a minha bebê tinha quatro meses fomos para San Francisco (Califórnia, EUA) e contando com a escala e deslocamentos nos aeroportos, foram 20 horas de percurso. Nesta ocasião, levamos cinco mamadeiras com água e não tivemos nenhum problema para embarcar. Nos voos, ainda podemos pedir para os comissários aquecerem a mamadeira. No meu caso, sempre acostumei a Malu a tomar leite na temperatura ambiente pra não depender de ter que esquentar água.

Em relação à quantidade de latas de leite, também nunca tivemos que delimitar. Eu procuro sempre levar um tanto maior do que o cálculo que faço para os dias de viagem, com sobra. Primeiro porque pode ser que a marca do leite que você usa não tenha no país da viagem – nos Estados Unidos, por exemplo, não tem o Nan. Segundo porque mesmo tendo a mesma marca de leite usada pelas crianças, pode ter um sabor diferente, os pequenos podem não gostar e tornar-se um grande perrengue. Além disso, no caso de crianças que já foram introduzidas à alimentação, não podemos correr o risco de elas não se adaptarem à gastronomia local ou à rotina da viagem e “enroscarem” para comer. Neste caso, elas acabam consumindo mais leite e, por isso, essa folga na quantidade será mais do que necessária. 

Esterilizador em saco

Usei esterilizador de mamadeira até os 12 meses da Malu. Em viagens, levei o esterilizador em saco, que é super compacto e que dá para levar na mala de mão tranquilamente. As marcas que eu recomendo são as Avent e Nuk. Também gosto da opção de hotéis com quarto com cozinha compacta, porque aí fica bem mais cômodo pra usar microondas para esterilizar mamadeira, e também comida, se for o caso. No post Como procurar hotéis para viajar com bebês e crianças há um passo a passo para fazer a melhor escolha de hospedagem nesses casos. 

O post Guia de alimentação para bebês e crianças em viagens e passeios tem bastante informação sobre o tema. Veja também tudo sobre viagem de avião aqui.

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